Num bate-papo com O Fuxico, o campeão do Big Brother Brasil 9, Max Porto, fez algumas confidências e falou dos planos para o futuro. Um dos pontos altos de suas revelações, porém, diz respeito à ex-namorada Francine Piaia, com quem se diz triste devido às polêmicas declarações dela após o fim do romance.
O Fuxico: Você já tinha imaginado entrar no BBB?
Max: Conhecia este formato antes de estrear no Brasil e, quando vi as chamadas na 1ª edição, já pensava em participar. Como estava namorando e acabei ficando noivo, isso dificultava um pouco o sonho. Ano passado, estava solteiro, senti que era a hora e me inscrevi.
OF: E como foi ficar sem as pessoas próximas no confinamento? Qual a maior dificuldade em estar confinado?
M: Era o meu momento, estava em uma fase incrível pra entrar no BBB. Antes de entrar no BBB já morava sozinho, era independente. Mas, a maior dificuldade de estar na casa é o tédio de não ter o que fazer.
OF: Talvez por isso o amor aflore nos reality shows?
M: A ideia é justamente essa. BBB é um jogo social e você explora essa condição, ao máximo. Por mais clichê que pareça, o BBB é uma realidade de tudo aquilo que você já pensou e viveu na vida. Pra se distrair, você busca ouvir a história dos outros e aí os sentimentos afloram. Amor, paixão, ira, raiva... Diria que o BBB é um potencializador de sentimentos.
OF: Você conseguiu conquistar amigos dentro da casa, ou percebeu que ali era um jogo?
M: Foi tudo muito espontâneo e sincero, sim. Desenvolvemos uma cumplicidade e fiz ali meus votos de fidelidade. Nos três meses de BBB, fui leal à Milena, Fran, Flávio e Priscila nessa questão de votos. E, enquanto pude caminhar com eles e promovê-los, eu o fiz. As amizades que fiz lá dentro carrego comigo, até hoje. Lá dentro não tem como sustentar mentiras. Me relaciono muito bem com as pessoas do lado B que estiveram comigo, e tenho por elas um carinho incrível.
OF: Conversando contigo, me parece que você estudou o jogo...
M: Eu sou assim na minha vida, me moldei assim e aprendi a ser assim. Sou um cara ponderado nas minhas ideias. Tenho atitude e opinião, talvez por isso seja polêmico. Não estudei o BBB, mas sempre assisti muito e como eu há milhares por aí, sou mais um desses que conhecem a dinâmica. Sempre acompanhei bastante e sei como as coisas se desenrolam lá dentro. Tinha o ponto de vista do espectador e, este ano, pude experimentar o outro lado da moeda. Hoje me considero um expert, tanto como espectador como participante.
OF: Por que as pessoas o rotulam como polêmico?
M: Porque eu sou um cara de opinião, convicto dentro das minhas decisões. Na 1ª semana, curti bastante e, na 2ª semana, coloquei ali as propostas que teria feito pra mim mesmo, de comprometimento. Não estava ali pra brincar e quando você dá a cara à tapa, as pessoas comentam.
OF: O BBB parece um mundo de sonhos. Qual é a diferença da realidade, quando você coloca o pé na rua?
M: Quando você está lá dentro, se condiciona com a rotina, o que no começo é bem esquisito. Na 1ª semana que saí, estava atordoado, zonzo com a enxurrada de informação. É um choque. Pra mim, foi um choque saber que já seria favorito. Fui rotulado como queridinho e saí em uma capa de revista, na 1ª semana. Por ser polêmico, não achava que isso poderia ser possível. Achei que não estava agradando. Nos outros anos, as pessoas tinham os percentuais; este ano não tinha e, pra mim, foi uma surpresa esse carinho todo.
OF: Você não teme por segurança, após ganhar R$ 1 milhão?
M: Não. Nunca andei com segurança. Aqui no Rio há tantas pessoas que têm mais grana e uma vida mais tranquila. Não vou ficar me sabotando com essa coisa de violência. Entreguei nas mãos de Deus. Milionário fui um dia só na minha vida. Apliquei todo o dinheiro e vivo desta renda, da grana que eu ganho com os eventos e projetos artísticos. Essa renda é o salário de um dentista, um médico...
OF: Ganhou muitos amigos após sair do BBB?
M: Não sei. Estava meio blindado com relação à amizade. Tenho grandes amizades que continuam comigo até hoje. Me relaciono muito com as pessoas que sempre fizeram parte da minha vida.
OF: Após a fama, dá para sair e fazer compras no mercado?
M: No início, cheguei a ir a um shopping e foi coisa de louco, andar com um círculo de seguranças. Curto isso. O cara que entra no BBB e diz que não curte, é mentira.
OF: Como é o seu dia a dia hoje?
M: Não é como antes. Agora, tenho uma rotina bem diferente. Antes do BBB, eu era totalmente dedicado à minha arte. Buscava sempre manter um trabalho constante. Hoje não tenho ficado tão focado, tenho dado muitas entrevistas, viagens, enfim, uma rotina que não é muito rotina. Não sei o que vou fazer amanhã, por exemplo.
OF: Supla com Bárbara Paz, Sabrina com Dhomini, Alemão com Siri, você com a Fran, enfim, se relacionar é uma boa fórmula para ganhar o jogo?
M: Sou carente e tinha certeza que se relacionar com alguém poderia tirar o foco do jogo. De cara, conheci a Francine. Mesmo sabendo quem era, já que no ano passado os candidatos tinham uma interação através do site e a Fran era uma delas, quando a vi dançando e fazendo aquelas maluquices dela, eu me identifiquei. Na primeira semana já estava encantado, e não posso dizer que ela não me ajudou no BBB. Ela não me ajudou em relação ao jogo, mas em relação a ter alguém pra dividir aqueles momentos com você. Ter um carinho, confidenciar problemas.
OF: Você ficou chateado com as declarações que a Fran fez fora da casa, depois que o relacionamento terminou?
M: Fiquei triste, sim. Se disser que não... (pensativo) Fiquei triste sim, eu... Fiquei triste, é o que tenho a dizer sobre isso.
OF: Quais são suas metas?
M: Sempre tive uma preocupação de criar um alicerce e consigo vislumbrar outras possibilidades. Tenho ideia de seguir com a minha arte e, neste meio tempo, o que puder fazer para agregar será feito. Sinto falta de modelar minhas esculturas e quero me aprofundar neste mercado de arte urbana, moda, grafite. Para os meus fãs, estarei no Pixel Show, nos dias 10 e 11 de outubro, em São Paulo.
Fonte: ofuxico
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